Inteligência Artificial: Deep-Learning
Um dos 10 avanços tecnológicos classificado pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) está a Inteligência Artificial no desenvolvimento do software aprendizado profundo (deep-learning).
Este software, deep-learning imita a atividade em camadas dos neurônios no neocórtex, vinculado em 80% do cérebro na região onde ocorre o pensamento. O software aprende a reconhecer padrões em representações digitais de sons, imagens e outros dados.
Hoje isto está sendo possível devido a implementação de modelos matemáticas associado ao poder de processamento computacional, onde os cientistas da computação já podem modelar muitos mais camadas de neurônios virtuais do que nunca.
Dessa forma, as máquinas podem agora reconhecer objetos e traduzir voz em tempo real. A inteligência artificial está finalmente se tornando inteligente.
Tudo começou com Ray Kurzweil em julho de 2012, quando queria discutir o seu próximo livro Como criar uma Mente, em outras palavras, ele queria começar uma empresa para desenvolver suas idéias sobre como construir um computador realmente inteligente, um que poderia entender a linguagem e, em seguida, fazer inferências e decisões por conta própria.
Em 2012, o sistema de deep-learning do Google se mostrou eficiente ao reconhecer 10 milhões de imagens de vídeos do YouTube se mostrando quase duas vezes melhor quando comparado ao reconhecimento de imagens identificação de objetos, como gatos.
A Google também usou a tecnologia para reduzir a taxa de erro no reconhecimento da fala em seu mais recente software móvel Android.
Em outubro de 2012, o chefe de pesquisa da Microsoft, Rick Rashid, empolgou os participantes em uma conferência na China, com uma demonstração do software de fala que transcreve suas palavras faladas em texto em Inglês com uma taxa de erro de 7%, traduzindo-as em texto em língua chinesa, e, em seguida, simulava sua própria voz, expressando-as em mandarim.
Pesquisadores da Inteligência Artificial estão cautelosos e esperançosos de que as máquinas inteligentes pode finalmente escapar das páginas de ficção científica.
De fato, a inteligência da máquina está começando a transformar as comunicações, a computação, a medicina, produção e transporte. Os computadores da IBM que usam algumas técnicas do deep-learning está sendo utilizado para ajudar os médicos a tomar decisões melhores. A Microsoft implantou deep-learning em seu Windows Phone e Bing busca por voz.
Fonte:
https://www.technologyreview.com
https://veja.abril.com.br/noticia/ciencia